Porque nunca pensamos sobre a efemeridade de todas as coisas é que não enlouquecemos. Sobretudo, por que não queremos tomar ciência de nossa própria efemeridade é que não enlouquecemos. Ou enlouquecemos ao contrário, ou quem sabe de uma forma não-inasana, que nos permite continuar. Cada merda de segundo que vivemos não é nada comparado aos zilhões de eras onde estão diluídos e ainda assim, nem desconfiamos de nossa própria precariedade.
Praticamente, não existimos.
...e o último negrinho se enforcou, e então não sobrou nenhum.
Um comentário:
Seu texto me enlouqueceu...
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