quinta-feira, junho 2

Erico Veríssimo e a psicanálise

Fico pensando se fazer terapia não é meio como morrer em Antares. Você fica ali só rezando para acabar a greve dos coveiros. E enquanto ela não acaba, vai se dispondo ao escrutínio de um estranho. Que também morreu, alías. E porque é morto, assim como a Inez, que ninguém sabe de que morreu afinal, mas o é, fato, não tem nenhum pudor em cutucar as feridas alheias.

Mas por fim, vc que é morto também, ora merda, desalentado pelos coveiros que não se dispõe, passa a vasculhar a vida alheia (sua) revelando toda a podridão moral a que se submete um cristão.

Mas difícil mesmo, foda pra caralho, é quando os coveiros voltam a trabalhar..

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