precedido por um "acho que", não assustaria tanto, soaria até como uma manifestação de sociabilidade, um convite para fofocar. Ou mesmo, pura ironia sobre algum comportamento ou fato. (Aos desavisados: considero as pessoas irônicas inteligentes e quase sempre interessantes.) Mas assim:
- Precisamos conversar!
é definitivo, não da margem para perguntas, não abre brechas para explicações. È direto na boca do estômago. Certamente ela já devia saber exatamente o que queria e eu seria apenas comunicada, sem direito à defesa, advogado ou extrema-unção. Porque o
- Precisamos conversar!
não te convida exatamente para uma conversa, te convoca à exortação! Já diz tudo: algo realmente aconteceu, fato consumado, e você vai ter que me ouvir! Você me magoou, maltratou, desprezou, melindrou, perturbou, atrapalhou...
- Queria saber onde vc comprou aquela sua bata bordada..
EU ODEIO GENTE FÚTIL!
(obrigada Fábio Fujita!)
Um comentário:
Tá vendo? E ra o tempo que a gente podia confiar em velhos chavões....
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