Simpatia de ano novo

Ontem dia foi de lascar. Hoje promete ser ainda pior.

Pensando nessas coisas, entrei no banheiro para aliviar-me tanto dos fluídos corporais quanto do telefone tocando ininterruptamente. Note que já havia feito 6 tentativas frustradas (muita mulher e pouco banheiro) e portanto, trancar a porta, abaixar as calças e sentar-me foram como passos de balé mal ensaiado. Só que um pouco mais rápido.

Nesse momento, já devidamente acomodada, olho para baixo e dou de cara com minha calcinha cor de abóbora haloween. Será? Resolvi ir a fundo no assunto. E ontem? Que cor era minha calcinha ontem? Roxo quaresma! Batata!

Está decidido. A partir de amanhã, volto as minhas tradicionais, amigas e pacíficas calcinhas brancas. De preferência, as de rendinhas.

E por via das dúvidas jogarei as outras fora, em água corrente, noite de lua cheia, dando três gritinhos, voltada para o cruzeiro do sul e acenderei uma vela rosa em cima de um copo virado com a boca para baixo.

E nunca mais passo o Reveillon sem calcinha!