terça-feira, junho 21

Café da Escória

Dois expressos puros com extra-pó (direto na veia!), dois com leite (bem branquinhos), um carioca ou com leite ou a vontade do freguês. Acuçar mascavo, por gentileza. Mais caro? Não querida, mas-ca-vo. Aquele marronzinho que parece areia movediça de filme antigo do Tarzan. Isso. E adoçante para o carioca. Ou para um dos branquinhos. Anotou? Então preste atenção: os expressos serão sugados de suas xícaras rapidamente para, depois de um deles (o primeiro ou o segundo, tanto faz), acender um cigarro. Tem de cravo? Os dois expressos com leite serão sorvidos a lambidas e risadas, fazendo a gente se sentir criança e se jogar no chão para brincar de bolinha de gude. Não tem de bolinha de gude hoje? Tá em falta? Pode ser o de amarelinha então. Em seguida o carioca, que mesmo de empurrão sempre fica metade na xícara. Mas mande mesmo assim. Há de se ter comedimento, ora essa. As vezes vai. As vezes racha :) Não esqueça as balinhas. E a nota fiscal para o estacionamento. Muito obrigada. Que Ala te fulmine, digo, ilumine. Amém.

(livremente ins-pirado no café pós-almoço da Escória)

2 comentários:

Mariana Montezzana disse...

Tudo isso com o dedinho elegantemente levantado.

Anônimo disse...

tsc, tsc, tsc... já não se fazem mais grupos como antigamente...antes os escritores descreviam os seus grupos sempre ao redor de mesa de bar, agora eles os de hoje tomam café!! tsc, tsc, tsc....