Perdão pelo trocadilho infame mas acho que o buraco é mais embaixo. Sexo tem a ver com instinto, herança genética, perpetuação da espécie. E não me venha com essa de que anticoncepcionais e sutiãs queimados fizeram com que sexo se desligasse completamente dessas proto-idéias. Concordo, agora temos essa possibilidade, sexo por prazer, culto ao corpo e por aí vai. Mas da possibilidade à realidade... Ainda somos uma sociedade de machos preocupados em garantir que somente seu sêmen fecunde a fêmea eleita (de ancas largas preferencialmente – olha aí a preferência nacional) e de fêmeas preocupadas em escolher o macho provedor mais adequado. Por isso, as fêmeas ficam sonhando em poder acasalar-se com o macho que melhor lhe aprouver enquanto envelhecem reprimidas e murchas e os machos, ao toparem uma fêmea que tem como único critério de seleção garantir a própria sobrevivência prostituindo-se, ficam horrorizados. È. Ficam. Mas comem.
Agora, antes que eu seja queimada como bruxa feminista em praça pública, tudo isso para dizer apenas que temos muito ainda a evoluir. Que o homem pode trepar por que é gostoso simplesmente! Que não há mais a necessidade fremente de garantir a posse da fêmea ou a vigia do macho. E que a sociedade moderna inventou milhões de outras formas de prostituição que devería ao menos fazer com que encarássemos as putas de maneira mais natural, ou, no mínimo, nos levar à revolta contra o cafetão chamado trabalho. Falo apenas da honesta prostituta que faz com o seu corpo o que decidiu fazer, (ok, muitas vezes não foi exatamente uma decisão, mas isso já é outra história...) ou de mim, que me prostituo das 08:00 ás 18:00 (com 1:30 de almoço), de segunda á sexta, e nem era isso que eu queria fazer para ganhar dinheiro. No frigir dos ovos, todo mundo se vende.
Só colocando mais lenha na fogueira: ainda acho que nossas reações estão muito mais condicionadas ao pensamento coletivo do que ao instinto. Mesmo que o primeiro seja fruto do segundo em certa medida. Por isso não aceitamos putas à mesa no almoço de domingo. Mas podemos convidar nossos chefes.
E se tudo isso não tem nada a ver com nada, me perdoem. Ainda assim exercitamos nossos proto-cerébros na tentativa de uma dia chegar a tanto...
Agora, antes que eu seja queimada como bruxa feminista em praça pública, tudo isso para dizer apenas que temos muito ainda a evoluir. Que o homem pode trepar por que é gostoso simplesmente! Que não há mais a necessidade fremente de garantir a posse da fêmea ou a vigia do macho. E que a sociedade moderna inventou milhões de outras formas de prostituição que devería ao menos fazer com que encarássemos as putas de maneira mais natural, ou, no mínimo, nos levar à revolta contra o cafetão chamado trabalho. Falo apenas da honesta prostituta que faz com o seu corpo o que decidiu fazer, (ok, muitas vezes não foi exatamente uma decisão, mas isso já é outra história...) ou de mim, que me prostituo das 08:00 ás 18:00 (com 1:30 de almoço), de segunda á sexta, e nem era isso que eu queria fazer para ganhar dinheiro. No frigir dos ovos, todo mundo se vende.
Só colocando mais lenha na fogueira: ainda acho que nossas reações estão muito mais condicionadas ao pensamento coletivo do que ao instinto. Mesmo que o primeiro seja fruto do segundo em certa medida. Por isso não aceitamos putas à mesa no almoço de domingo. Mas podemos convidar nossos chefes.
E se tudo isso não tem nada a ver com nada, me perdoem. Ainda assim exercitamos nossos proto-cerébros na tentativa de uma dia chegar a tanto...
Nenhum comentário:
Postar um comentário