Silêncio. Tentativa desesperada de juntar todos os argumentos e condensá-lo numa frase que coubesse entre um sinal fechado e a portaria do prédio onde moro. Pena de morte para o Fernandinho Beiramar?
De um lado, as teorias que partem da premissa de que o homem é perfeito e o crime nada mais é do que um homem “que deu errado”. Ingênuo?
Do outro os partidários de que o homem é mal por natureza e por isso precisa ser vigiado e punido. Reacionário?
No fim, vira tudo uma questão de fé. Senão vejamos:
Hum. A natureza humana é boa. Mas mesmo assim, o homem mata. Pena de morte aos culpados. Mas quem é o culpado afinal se o homem é bom? A sociedade que não o alimentou, não o vestiu, não o educou, não o orientou adequadamente. Exterminemos a raça humana.
Hum. A natureza humana é má. E exatamente por isso, o homem mata. Pena de morte aos culpados. Mas quem é o culpado afinal se a natureza humana é má? A sociedade que não o alimentou, não o vestiu, não o educou, não o orientou adequadamente. Exterminemos a raça humana.
Bom, então vamos tentar resolver o problema do crime em si já que o do criminoso parece insolúvel. Vamos brincar de utopia. Imagine as velhas instituições penais do século retrasado dando espaço a outras responsáveis pela educação e assistência que faltaram nos dois casos anteriores. A estratégia é responsabilizar a sociedade pelos atos do feladaputa-estuprador-assassino-que-pegou-minha-mãe. Sendo assim, já que todo mundo tem culpa no cartório e não dá para mandar tanta gente para o cadafalso, vamos aliviar a consciência criando as tais instituições de educação e assistência. E então, “vualá” (olha outro cata-corno aí...): esvaziam–se as prisões com o milagre da educação (aleluia! aleluia!). Não há mais crime! (glória! glória!)
Mas como tudo é utopia, acabo mesmo é voltando para as questões de fé: NÃO ADIANTA MANDAR O FERNANDINHO BEIRAMAR PARA MINHA CASA QUE EU NÃO QUERO!
Justa defesa: tente você dizer tudo isso em 1 minuto, meu anjo... e isso não foi nem o começo!
Um comentário:
não convenceu.
não tenho argumentos contra e na verdade era uma parcial brincadeira sim, apesar de eu ter respondido não.
utopia por utopia? afoga ele na pia!
(ruinzin ruinzin)
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