Tenho me divertido bastante desde que coloquei um contador neste blog. Mas uma das coisas que mais me divertem é descobrir as páginas de referência que trouxeram as pessoas até aqui. Posso dizer, sem medo de ser desmentida pelas estatísticas, que 80% das pesquisas (cadê? e yahoo – google, eu chego lá!), que as pessoas estavam procurando por receitas. A palavra “petigato” por exemplo, é a campeã, mesmo escrita dessa maneira tosca (alguém pode me ensinar a grafia correta por favor?).
Isto posto, me proponho a seguinte experiência:
“Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho ao Molho de Camarão, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor e de traçar belas feijoadas completas. Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó claras em neve está doente, por isso preparei aqueles doces de maracujá, biscoitos, pãezinhos de batata, torresmo, leitoa pururuca, batatas “sotê” e um peru natalino além de outras coisinhas leves e apropriadas para um convalescente. Você poderia levar a cestinha?
- Claro, mamãe de Santa Clara. Mas antes, vou comer está rabada com agrião e depois devorar este bolo cremoso de fubá.
- Mas, tome muito cuidado com os ovos pochê, eles podem quebrar-se. Não converse com estranhos, e nem diga que está levando este manjar de coco com ameixas
E assim foi. Ou quase assim, pois a menina Chapeuzinho Vermelho ao Molho de Camarão saiu do caminho do rio de suco de laranja espumante, sem perceber. E aí, apareceu o lobo péssimo, e blá blá blá. Chapeuzinho Ao Molho de Camarão bateu na porta da casa da vovó e:
- Pode entrar, minha netinha quindim. Puxe o trinco, que a porta abre.
- Eu trouxe este lanchinho que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó claras em neve. Coma tudinho hein!
Chegou até a cama e viu que a vovó só podia estar mesmo muito doente pois não havia nem feito a barba e então pensou: talvez o peru natalino pudesse ser um pouco demais. Lancharam apenas o Robalo a Belle Moliere com Arroz branco e ervilhas na manteiga guardando os pasteis de nata para mais tarde.
Mas o lobo péssimo queria mesmo era comer a Chapeuzinho ao molho de Camarão e todo mundo aqui sabe que aquele chapeuzinho vermelho na verdade nada mais e do que a representação simbólica da maturidade sexual da menina e o lobo péssimo nada mais do que o subconsciente masculino querendo comer “mais essa aí”.
Mas, voltaaaaaando. Depois da comilança, o lobo péssimo não conseguiu ter ereção e como não tinha nenhum viagra à mão, comeu uma azeitona recheada com pimentão verde e se matou. De congestão.”
Quero ver se o contador não vai dar a volta agora!!!
4 comentários:
petit gateau
Mr. anonymous está correto, só faltou acento no a, gâteau :)
Agora, esse lobo-péssimo-vovó-subconsciente-masculino ou nasceu em setembro ou trabalhou com documentação de software, né? Pra chegar ao ponto de dizer: "Puxe o trinco, que a porta abre"... hehehhehe (clique no botão fechar para fechar a janela... rs...).
Ainda não pude ler Fazendo um filho (ei, essa frase até que não ficou ruim... rs), mas Chapeuzinho Vermelho ficou realmente ótimo!
Ei: assume aí: tu tá escrevendo bem pra caramba hein! uau!!
Beijão!!
Elton Jones
Gentileza da receita das batatas sauté no meu e-mail: fabio.fujita@ajato.com.br
Grato.
Batatas nããããããããããoooooooo!!!!!
Não aguento mais batatas!! rsrsrsrsrs
Já estou de volta ao meu tão querido solo tupiniquim...e morrendo de saudades. Ah sem esquecer do presentinho, é claro!
Beijinhos,
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